Conhecendo a Bélgica – a bicicleta

Não é novidade que, em alguns países da Europa, a cultura de andar de bicicleta é bem forte.
Na Holanda e na Bélgica, a bicicleta é, em muitos casos, o meio de transporte mais comum (se não o mais importante).

contem as bicicletas

Na Bélgica (não sei se na Holanda é a mesma coisa), o esporte nacional é o ciclismo; os programas de final de semana na primavera/verão geralmente incluem bicicletas (pedalar em parques e pela cidade são as coisas mais comuns por aqui nos meses de calor e sol até tarde).
Adolescentes vão e voltam da escola com suas bicicletas todos os dias durante todo o ano letivo (= frio!); muitas pessoas que moram no centro das cidades (como nós) preferem ir para o trabalho de bicicleta (eu até entendo que é legal e talz, mas sério tem gente que vai trabalhar de bicicleta mesmo nos dias congelantes!!! Sem contar os 300 dias de chuva!); bicicletas são equipadas com os mais diversos tipos de bugingangas práticas desde sacola para carregar compras de feira/supermercado até um carrinho de madeira para carregar as crianças sentadas:

essas bolsa existem em todos os estilos, desde rosa colorida feita de um material plástico, até essas mais esportivas para trekking

acho que nesse carrinho cabem duas crianças pequenas sentadas

Praticamente todas as ruas oferecem faixa única para ciclistas e, quando essas não existem, os ciclistas podem circular na faixa para carros.

Ciclistas têm prioridade no trânsito (só devem parar para ônibus, bondes e pedestres), e podem circular pelas ruas até mesmo em pares (duas bicicletas lado a lado).
Não se pode buzinar para ciclistas, não se pode ultrapassar ciclistas de forma que ofereça o mínimo perigo à eles, não se pode “cortar” ciclistas no trânsito e a regra de trânsito que diz que “quem vem da via da direita sempre tem prioridade” vale ao dobro para ciclistas: eles podem vir de qualquer direção e terão prioridade.
Outra coisa que facilita muito a vida das pessoas é que a Bélgica é um país com mais de 80% de território plano. Nas regiões mais irregulares ou de “montanhas” não se vê tantas bicicletas quanto na Antuérpia, por exemplo.

As crianças aprendem a andar de bicicleta bem cedo. Rafa é um caso típico nesse assunto: ganhou a primeira bicicleta de verdade pouco antes dos três anos e agora, aos 4 anos e 2 meses, está aprendendo a pedalar sem as rodinhas de apoio.
Hoje eu já me acostumei, mas achava engraçadíssimo a quantidade de bicicletas mini que ficavam estacionadas na frente da escola da Rafa. Ultimamente a avó dela tem ido buscá-la na escola na hora do almoço e, quando ela volta pra escola para o turno da tarde, ela vai de bicicleta.
Nesse final de semana, aproveitamos o sol e o calor para levá-la para andar de bicicleta na rua atrás da casa da avó dela = rua da escola (eu moro no centro da cidade, não rola de encontrar uma rua sossegada pra Rafa pedalar a vontade).

* eu não ando de bicicleta então só posso comentar a partir do ponto de vista de motorista: eu acho uma puta falta de educação duas pessoas estarem andando de bicicleta uma do lado da outra e causando um mini engarrafamento!! *

A saga do cabelo

(da série: estou ficando obcecada pelo meu cabelo …)

Eu sou ansiosa. Muito ansiosa.
Do tipo que sofre por antecipação … do tipo que fica triste EM ABRIL pq ainda não sabe se vai poder ver a família no próximo natal (e esse nem é um exemplo fictício!!).
Obviamente, eu o.d.e.i.o ter que esperar para ver o resultado de algo.

Então vocês já sentiram como foi difícil atender ao pedido do marido e deixar o cabelo crescer, não é?!
Essa é a terceira vez que estou deixando o cabelo crescer desde que cortei bem curto no início de 2008. Já fazem 10 meses desde que fui no salão para cortar o cabelo de verdade e esse é um novo record (das outras vezes eu me enchi depois de uns 3 meses e cortei tudo curtíssimo de novo).
No entanto, estou chegando ao meu limite e já me pego sonhando com uma visita decente ao cabelereiro (eu gosto de cabelos longos, mas demora muito!!). Tirando a falta de paciência e a ansiedade para ter cabelos looongos novamente, o que mais me irrita é chatice que o cabelo vira no comprimento em que está.
Para driblar a chatice, resolvi que estaria sempre inovando. E é bem verdade que eu encontro certos obstáculos por causa do comprimento do cabelo (não dá pra fazer um coque gordo e chique, por exemplo), mas estou surpresa com a quantidade de coisas legais que está dando pra fazer.

Eu sempre gostei de tranças, então estou aproveitando que elas estão super em alta para incorporar no meu dia a dia.


Essa é uma trança de duas pontas que vi no Petiscos.
Não vou dizer que isso é a coisa mais fácil de se fazer, mas com jeitinho e um pouco de paciência se chega lá.
A idéia é que vc separe duas mechas de cabelo e torça ambas as mexas para a mesma direção. Com ambas mexas torcidas para a direita, digamos, vc vai trançar o cabelo para a esquerda. É difícil explicar escrevendo, então eu aconselho que vcs assistam ao vídeo no Petiscos.
No final vc arremata com um coque relaxado.

Outra dica: quando eu estou sem tempo e paciência, eu simplesmente faço uma trança comum, no lugar dessa trança de duas pontas, e prendo o cabelo com um rabo de cavalo.


Coque simples e bagunçado (ficaria melhor se meu cabelo fosse grande, mas oh well)
Sabe aquele coque que vc aprendeu a fazer tipo, quando tinha 6 anos?! É esse!
Eu faço um rabo de cavalo e puxo um coque quando vou dar a última volta com o elástico de cabelo. Com ele preso, eu dou uma bagunçada básica com a mão para ficar com essa cara de que está desabando.
Fica arrumadinho seu cabelo está arrumado na frente, mas combina bem com meus dias de cabelo arrepiado (até parece que os meus cabelos estão arrepiados de propósito. Amo!!)


Cabelo pra trás, todo preso com grampos (dá pra ver eles fugindo na foto maior). Eu fiz isso no cabelo para ir no casamento no Brasil, a diferença é que, para ir ao casamento, eu torci algumas mexas para conseguir mas volume. Quando eu quero uma coisa mais básica, eu faço como na foto.


Rabo de cavalo (que tá mais para rabo de coelho) descentralizado.
É tão ridículo que nem merece muito o que falar. Quando eu estou de saco cheio do rabo de cavalo eu copio alguma atriz que vi em algum red carpet e descentralizo o rabo. É só não prender exatamente no meio.
Essa atriz (não lembro quem era) tinha o cabelo grande, então o efeito era outro. Mas é incrível como uma mudança literalmente milimétrica, me dá a impressão de estar super diferente.

Normaderm Pro-Mat

Quando eu contei aqui que estava precisando de cremes para cuidado do rosto, eu tive que lutar contra a minha ansiedade para não ficar falando o que eu achei de creme X ou Y.
Afinal de contas, como é que dá para saber de verdade se o creme atende às suas expectativas se você só o usou uma vez?!
Agora, duas semanas mais tarde, já posso dizer algumas coisas:

– Vichy Normaderm Pro-Mat
Tipo, se pudesse, eu casaria com esse hidratante e seríamos felizes para sempre!
Eu estava procurando algo que controlasse a oleosidade do rosto O DIA INTEIRO (pq não dá pra ficar lavando rosto, reaplicando creme e maquiagem no meio do dia), hidratasse, segurasse a maquiagem e oferecesse proteção solar.
Meu maior susto com o Pro-Mat foi o tamanho dele:


Bisnaguinha de 30 gramas

Obviamente já pensei que ia gastar os tufos tendo que reabastecer meu armário a cada duas semanas mas, por ele ter uma fórmula bem rica, não precisa de muito para espalhar no rosto inteiro.
A textura não é das mais leves, mas não chega nem perto de ser pesada. A absorção é rápida e a pele fica seca (eu já disse que eu tenho p.a.v.o.r de pele melecada??!!).
Assim que vc aplica, ele tira todo o brilho da pele (eu não curti muito o efeito mat total não, achei que fosse gostar …) mas não dura muito. Uma hora depois vc já está com brilho nas partes certas do rosto (brilho não necessariamente quer dizer excesso de oleosidade) e continua com a pele sequinha.
Eu adorei o poder de hidratação dele (e tipo, minha pele é mista e complicada: super seca na área da boca, bochechas e mandíbula, e levemente oleosa na zona T) e adorei que ele realmente deixa a pele hidratada o dia inteiro (se ele sobreviveu ao vento gelado do litoral belga, ele sobrevive à qualquer inverno!).
Segura a maquiagem?! Sim, mas ele não é um primer. Tem que lembrar disso. Como ele controla muito bem a oleosidade da pele, ele segura a maquiagem no lugar por muito mais tempo do que outros hidratantes, mas essa não é exatalmente a função dele.

Eu nem usei muita maquiagem hoje, mas dá pra ter uma idéia:


Eu estava usando base em pó (Studio Fix) + bronzer (Guerlain) para sombrear o rosto + blush (nos olhos só rímel e delineador; na boca o Love Lorn da MAC). Tinha passado isso tudo às 07:40 da manhã e tirei a foto às 19:00.

Conhecendo a Bélgica – Meir (Antuérpia)

Eu vivo falando aqui que vou “passar no Meir” ou que “comprei coisa tal em uma loja no Meir”, sem nunca explicar o que o Meir é.
Para começar o post, deixa eu falar que essa é a minha parte favorita na Antuérpia. Não só pq é a área mais comercial da Antuérpia, mas também pq acho a rua super charmosa, misturando a arquitetura antiga com lojas de departamento gigantescas. Sem contar que é diversão garantida sentar em uma das fontes, estátuas ou bancos e observar o povo ir e vir (amo!).

O Meir é a rua de lojas mais importante da Antuérpia, com 149 lojas apontadas para públicos diferentes. A localização do Meir também não é casual, já que ela está entre a centraalstation e a parte histórica da cidade (Groenplaats e Grote Markt), e não tem como ser excluída da rota turística.


Estação de trem da Antuérpia (Centraalstation)

O Meir bomba de gente durante o horário comercial e eu sempre falo que o mais engraçado é que, aos sábados, a língua mais difícil de vc escutar é o flamengo (holandês da Bélgica). E é incrível a quantidade de holandeses que vem pra cá nos finais de semana, faça chuva ou faça sol.

As construções que você encontra no Meir são bem similares, mas ainda assim guardam cada um a sua própria identidade. Com várias estátuas de bronze no alto dos tetos, é como se vc encontrasse alguma coisa nova para ver a cada passeio.


shopping no Stadszaal

Depois de passear em meio à tanta construção legal e a conhecer um pouquinho da cultura belga nem dá pra se sentir culpada em dar uma passadinha na MAC que fica no final do Meir hehe.

P.S.: cliquem nas fotos para visualizarem em tamanho grande.

Lush

Desculpem pelo sumiço e pelo descaso com o blog.
Semana passada foi uma semana complicadíssima no trabalho, com mais da metade do nosso mini departamento de férias. No escritório não dava nem para respirar. Chegando em casa, eu não conseguia reunir o mínimo de energia necessária para digitar um post …
Agora acho que as coisas voltarão ao normal.

No sábado aproveitamos que a Rafa estava com a avó dela para comprar algumas coisas que estávamos precisando. Como estava um dia muito bonito, resolvemos passear pelo Meir e arredores.
Uma das coisas mais importantes na minha lista era: shampoo e condicionador.

Meu cabelo é tão fácil de tratar que chega a ser chato, sabe?!
Por ele ser MUITO escuro, eu nunca ousei pintar (no máximo usei shampoos colorantes quando tinha uns 17 anos). E eu acho que é isso que me garante essa vida sem dor de cabeça quando o assunto é cabelos.
Em compensação, como eu disse, meu cabelo é chato. Eu tenho muito cabelo, fios muito grossos e ele é BEM liso. Ou seja, existem pouquíssimas coisas nesse mundo que me faça “mudar de cara”.
Estou deixando o cabelo crescer e isso o torna mais chato ainda … mas de umas semanas pra cá, por algum motivo misterioso, meu cabelo vive arrepiado!!
E nem é o frizz normal não (aquele que fica arrepiado no meio), é um arrepiado geral (tipo, lembram daqueles desenhos animados onde eles mostravam um gatinho branco, fofinho e peludo. Aí se dava banho no gatinho e ele virava uma coisa horrenda, depois secava o cabelo com o secador e ele virava uma bola de algodão??!!! Meu cabelo tá assim, extraindo a fofura do gatinho branco!!!).
Minha máscara da Bumble and Bumble acabou há duas semanas (era o único que estava domando os fios) e eu resolvi que, além da máscara, eu precisava trocar de shampoo&condicionador (pq tipo, usar a máscara como condicionador vai me falir).
Então voltei para bons conhecidos: o shampoo e o condicionador da Lush.

Eu vivo um caso de amor e ódio com a Lush.
Quando a loja abriu aqui na Antuérpia em 2008 (fica na esquina da Keyserlei com a Americalei), eu pesquisei o site deles inteiro para entender os produtos (pq eu gosto de novidades e queria pq queria comprar alguma coisa lá). Na época aminha maior preocupação era com meus cabelos que estavam sem brilho (resultado de banhos quentes), então dei maior importância aos tratamentos capilares, shampoos e condicionadores que eles ofereciam.
Decidi comprar o shampoo Cynthia Sylvia Stout e o condicionador American Cream … e, já que eu estava na loja mesmo, aproveitei para comprar uma máscara facial de chocolate (para pele ressecada – estávamos no inverno) e uma barra de sabonete que não me lembro (mas devia ter cheiro de fruta, baunilha ou alguma outra coisa enjoativa).
A máscara facial foi um fiasco: os produtos da Lush são feitos a partir de matéria prima fresca, sem aditivos, conservantes ou qq ingrediente químico, exatamente por isso o armazenamento dos produtos deve ser feito de forma apropriada. Uma cartinha que vinha junto com a máscara dizia para conservar o produto na geladeira e eu o fiz, toda empolgada com a novidade. Sem me tocar muito para o que estava fazendo, no primeiro dia, simplesmente peguei minha máscara da geladeria e fui passar no rosto. Pensa em esfregar uma pastinha, que ficou 24h na geladeira, no rosto!!! Eu te digo como é: nada legal!!
Tava gelado demais para a minha pele e tive que tirar logo. Quando aprendi que tem que tirar a máscara da geladeira um pouco antes de usar, esse problema foi solucionado. Mas o produto pinicava muito a minha pele e eu só devo ter usado essa vez antes de jogar o potinho fora.
O sabonete era um caso a parte; também feito com produtos naturais e frescos, ele era exatamente o que dizia ser: um sabonete artesanal que deve ser tratado com cuidado (ele derrete na velocidade da luz se vc deixar exposto dentro do banheiro). Eu ainda não estou acostumada com essa estória de ter um sabonete que não me encha de espuma e também achei bem chatinho tomar banho com ele por causa do formato (um bloco angular) e da textura (ele fica bem molengo quando está embaixo d’água). Mas era cheiroso e deixava a pele levemente perfurmada.

Agora o motivo do post: o shampoo e o condicionador.
O Cynthia Sylvia Stout é indicado para cabelos normais à secos e promete pesar os cabelos para diminuir o frizz enquanto amacia e dá brilho ao cabelo. Sinceramente: ele promete e cumpre.
No começo ele é estranho pq não faz muita espuma (e eu não estou acostumada) mas, passado o choque inicial, é só enxaguar para sentir os fios limpíssimos.
O problema: stout = cerveja, e sim, vai cerveja na fórmula o shampoo. Então tipo, visualiza meio copo de cerveja caindo no seu cabelo. Fede, não é?! Pois é, o shampoo tb!
Dizem que quando os cabelos secam, o cheiro sai, eu nunca quis pagar pra ver.

Na época, o site da Lush na Holanda dava a dica de como melhor combinar os shampoos e os condicionadores e foi assim que eu comprei o American Cream.

Ele tem um cheiro super doce (e eu amo!), mas quando usado depois do shampoo de cerveja é neutralizado completamente. Resultado: acaba o cheiro de cerveja e acaba o cheiro doce. Fica com cheiro e cara de cabelo limpo. Simples assim.
O American Cream tb ajuda no frizz e dá um volume básico para seu cabelo ficar com movimento.

Cremes novos

Não é segredo que eu tenho pouquíssima paciência para fazer pesquisas. Eu até começo empolgada mas logo me encho e desisto.
Mas dessa vez, ao me deparar com todos os meus cremes acabando, resolvi que era hora de virar gente grande e procurar saber em quais produtos eu estava gastando meu dinheiro.
Isso veio de duas decepções: o sérum da Guerlain e o hidratante da Vichy (Aqualia Thermal).
Os dois são produtos bons, mas não satisfazem as minhas necessidades.
Exemplo 1: o sérum da Guerlain é indicado para acabar com o efeito inchado dos olhos e suavizar as olheiras.
Problema é: eu não tenho problemas com olheiras (é claro que se eu dormir mal meus olhos não estarão aqueeeela maravilha, mas não posso dizer que “sofro de olheiras”). Então acaba que o sérum me serve mais para não acordar com os olhos tão inchados.
Eu até gostei da idéia no começo, mas aí ganhei o All About Eyes Rich (Clinique) da minha cunhada e ele faz a mesma coisa (pela metade do preço *rs).
Exemplo 2: o hidratante da Vichy é exatamente isso, um hidratante. Hidrata bem sem deixar melecada, te deixa com a pele hidratada o dia inteiro (o que raramente acontece comigo no inverno), mas não tem FPS e nenhuma tecnologia extra para cuidar da pele. Acaba que, como eu não estava usando sérum nenhum para a pele do rosto, minha pele está hidratada mas meio sem viço.

Pensando nisso e seguindo meu novo mantra que “dinheiro não é capim”, eu resolvi pesquisar bastante para comprar minha nova “leva” de produtos.
Sexta-feira esperei ansiosamente o horário do almoço e fui me divertir com minha listinha em mãos:

Para o dia:
Olhos – vou continuar com o meu All About Eyes Rich da Clinique pq esse não está nem na metade ainda;
Sérum para o rosto – Genefique Youth Activating Concentrate da Lancome (pq eu gosto de novidades e ele é o novo buzz. E com várias resenhas positivas em um monte de fórum/site)

Hidratante – Vichy Normaderm Pro Mat SPF 15 (pq segundo vários sites gringos, esse hidratante segura super bem a maquiagem, hidrata, protege, diminui os poros e, mais importante, não te deixa cintilante na metade do dia!!! – eu AMO cobertura mat)

Hidratante com cor – RoC Retin-Ox Illuminateur SPF 15 (pq já estamos na primavera e é hora de lançar mão da base no dia a dia para uma cobertura mais fina e transparente. Segundo sites gringos e brasileiros, o Retin-Ox dá um bronzeado dourado bem discreto e iguala a tonalidade da pele sem ficar com cara de maquiagem).

Para a noite:
Sérum para os olhos – eu vou terminar com o meu Super Acqua Eye Serum da Guerlain, mas depois devo comprar o Night Repair da Estee Lauder (ainda estou pesquisando sérums para a área dos olhos já que o Youth Activating não serve);
Sérum para o rosto – Genefique Youth Activating Concentrate
Olhos – RoC Retin-Ox Rides Correxion (o retinol assusta um pouco, mas esse creme parece manter uma certa suavidade. Há médicos que aconselham aplicar um dia sim, um dia não no começo. E há médicos que dizem que isso acaba atrapalhando o trabalho do retinol, mas que ao aplicar o crème, não pode haver exageros senão dá ardência na pele e ela descama. Outra coisa que eu li ontem é que cremes com retinol devem ser vistos como tratamento e que muitas pessoas abandonam o uso antes de ver os resultados que só são visíveis mesmo depois de 4 meses de uso, então vamos lá criar mais paciência …)

Rosto – Even Better Clinical Dark Spot Corrector (não achei muitas resenhas sobre o produto, nem indicação de revistas ainda, MAS fiquei totalmente seduzida pelo produto quando fui no site da Clinique … simplesmente TENHO que testar).

Dicas – Londres

Londres é uma dessas cidades que, não importa quantas vezes você já foi lá, alguma coisa sempre vai ser diferente na próxima viagem.
Nessa viagem não deu para fazer boa parte da nossa programação pq a Rafa não aguentou o pique. E, como os nossos amigos estavam visitando Londres pela primeira vez, não tinha como fugir dos passeios mais óbvios (e próximos ao hotel). Então assim, novidades mesmo não tenho muitas, mas ainda assim dá para fazer uma listinha com dicas sobre as coisas que mais me chamaram nessa viagem:

– compra de bilhetes de ônibus
Eu gosto de andar; prefiro andar 5km do que percorrer o percurso por metrô ou ônibus, então só usamos o transporte público se realmente for necessário. No sábado tivemos que interromper o nosso passeio quando chegamos na Westminster Abbey pq já estávamos sofrendo carregando a Rafa dormindo (e tinha começado a chover de novo), então ao invés de andar até o hotel (na Tower Bridge Road), resolvemos pegar o primeiro ônibus que nos deixasse próximo ao nosso destino.
Andar de ônibus em Londres é super fácil: vc encontra todos os horários e rotas dos ônibus impressos e colados em cada ponto de embarque. Dentro do ônibus tem uma tela que mostra qual será a próxima parada (que também é anunciada em voz alta).
Fácil, fácil.
Agora, uma coisa que parece ter mudado desde nossa primeira viagem:
Não se pode comprar a passagem com o motorista. Bilhetes de ônibus são vendidos em maquininhas (que são idênticas as maquininhas que temos aqui para pagar estacionamento na rua) que estão dispostas perto dos pontos (não tem como não encontrar).
Uma coisa que eu achei chato: essas maquininhas só aceitam moedas (e nem adianta pedir ao motorista do ônibus para trocar o dinheiro pra vc, pq ele não pode). O lado bom é que a maioria dos estabelecimentos me parecem trocar o seu dinheiro por moedas sem maiores problemas (tenta aqui na Bélgica entrar numa loja e pedir pra moça do caixa trocar o seu dinheiro pq vc precisa de moeda!!!).

– metrô
Na segunda-feira nós queríamos ir na Baker Street, então o mais fácil seria pegar um metrô na estação de Tower Hill. Isso seria se o metrô estivesse aberto!
O metrô estava fechado durante o feriado (só não sei se era por causa de greve ou por causa de trabalhos na estação), mas uma coisa bem legal é que vc sempre encontra funcionários do metrô logo na entrada para te dar informações sobre qual linha você deve pegar para chegar ao seu destino.
(muitos mapas têm também impresso o mapa das linhas de metrô. De qualquer forma não é difícil encontrar esses mapinhas mostrando todas as linhas, eu peguei o nosso na King’s Cross, mas acho que você os encontra em todas as estações perto do guichê para comprar os bilhetes)

– ingressos online
Quando se viaja para uma cidade grande e turística como Londres, a chave é se planejar e tentar deixar tudo organizado, comprado e pago antes de vc ir (principalmente se você quiser ir em uma das atrações muito turísticas).
Super de repente resolvemos que queríamos ir no museu Madame Tussaud’s na segunda-feira. Pensem, segunda-feira, feriado, quase nada aberto e o último dia de um final de semana super prolongado. Já devíamos ter previsto que ia dar m*rda.
A fila para compra de ingressos estava ridiculamente grande!!!! MUITO grande!!
Depois da fila para compras de ingressos ainda tinha uma fila para entrar que não deixava nada a desejar à primeira fila.
Quando fomos passar o final de semana em Amsterdam e queríamos ir no Anne Frank Museum, nós compramos os ingressos pelo site do museu e evitamos uma puta fila. Devíamos ter feito exatamente a mesma coisa para ir no Madame Tussaud’s.

– feriados mudam de país para país
Eu sou consumista e obviamente tinha uma lista gigantesca de coisas que eu TINHA que comprar em Londres (produtos de beleza), já estava sonhando com passeios pela Space NK, Boots, Selfridges, House of Fraser, Jo Malone …
Chegando lá no sábado a tarde percebi que na Inglaterra existe feriado de sexta-feira santa! E o pior, tb existe o feriado da segunda-feira pós-páscoa!! Ou seja, pensa rápido e responde quais lojas estavam fechadas no sábado a tarde!
Dei mole, achei que, já que na Bélgica a sexta-feira não é um feriado bancário, na Inglaterra tb não seria (afinal, Bélgica = Europa e Inglaterra = Europa, não é?!). Se tivesse feito uma pesquisa das mais básicas, saberia disso e teria me preparado emocionalmente para chegar na Space NK e dar de cara com as portas fechadas.
(agora tô aqui sofrendo para descobrir onde achar Kate Somerville na Bélgica e em dúvida se vale a pena comprar produtos na Space NK “online” quando eles demoram até 28 dias úteis para entregar)

– ainda sobre feriado: eu achei incrível ver TODOS os restaurantes fechados na segunda-feira, mas encontrar vários supermercados (eu só prestei atenção nos Tescos) abertos!
Quando estávamos andando em direção à estação de Tower Hill eu estava me conformando que passaria fome naquele dia, afinal até o Starbucks da Tower Bridge estava fechado às 10:00 da manhã! No caminho de ônibus para a Baker Street passamos por vários Tescos abertos (e pubs e restaurantes na estação de trem).
Felizmente o café anexado ao Madame Tussaud’s estava aberto e conseguimos sentar um pouco para comer.

Acho que foi só isso … quando eu lembrar de mais coisas eu posto.
P.S.: eu já coloquei as fotos no Orkut.

Sobre a ferry

A viagem para Londres foi cansativa e bem diferente do que havíamos planejado.
Em uma das minhas crises de achar que a Rafa já aguenta tudo, eu resolvi que não precisava levar o carrinho dela para Londres (tipo, ela não usa o carrinho desde o verão passado!!! E ela já tem 4 anos!!). Resultado: eu descobri de uma maneira bem sofrida que crianças de 4 anos não aguentam andar 8-10 kilômetros por dia!
E outra, mesmo estando acostumada a carregar os meus 15 quilos de alegria (aka Rafa), carregar 15 quilos por 8 – 10 kilômetros não é uma coisa tão fácil assim não!! Principalmente quando os 15 quilos querem dormir!!
Por causa da Rafa tivemos que cortar vários passeios da nossa lista e voltar para o hotel cedo no domingo (que era o dia que tínhamos planejado ir do hotel perto da Tower Bridge até a Oxford Street, passando pelo Big Ben + Parliament + Westminster Abbey + Buckingham Palace …).
Uma pena … mas agora eu já sei como é que vai ser em Berlim e me preparo!
Vamos ao post …

Como eu havia dito aqui, há tempos nós só vamos para a Inglaterra de carro + ferry. E dessa vez eu lembrei de tirarmos fotos para mostrar um pouco como é viajar de ferry.

Ir da Bélgica para Callais é bem fácil. Vc vai dirigir até o litoral e logo é bombardeado por placas mostrando Callais (ou Dunkerque). Quando estiver bem próximo da fronteira entre Bélgica e França, começam as placas mostrando o caminho até o terminal de ferry boats. É bem sinalizado e nada complicado.
Logo que vc entra no terminal, vc automaticamente entra na fila da alfândega (que dessa vez estava bem movimentada).

Na alfândega voce vai precisar:
– passaportes (para alguns países da União Européia não é necessário a apresentação do passaporte, a carteira de identidade local já é o suficiente. Posso afirmar que belgas, holandeses, franceses e luxemburgueses não precisam do passaporte. Não sei quanto aos outros países da U.E.);
– se vc estiver viajando com crianças sem um dos pais, precisa apresentar a autorização do pai ausente;
– documentação comprovando residência legal em algum país da U.E. (não é obrigação, mas se vc mora em algum país europeu, ajuda MUITO levar o seu documento provando o mesmo – para quem mora na Bélgica é o verblijfsvergunning);
– comprovante da sua reserva no hotel.
– se estiver viajando do Brasil para a Europa e for entrar na Inglaterra por ferry (ou por trem), precisa mostrar a sua passagem de volta para o Brasil.
O visto para a entrada na Inglaterra (para os não residentes na Europa) é no mesmo esquema que nos aeroportos: é a alfândega que te permite ou não entrar no país e o “visto” é dado/ou negado na hora.

Passando pela alfândega, vc vai até a cabine da companhia que escolheu e faz o check-in. Eles te dão o número da fila onde vc deve se posicionar, vc dirige até lá e espera (não deu tempo de tirar foto desse processo todo pq eles nos colocaram numa ferry mais cedo e já estavam embarcando).


essa foi a ferry da volta

Já na ferry você só deve se lembrar de pegar tudo aquilo que possa vir a precisar à bordo pq não dá para voltar para o carro até chegarem ao destino.
As ferries são enormes. São vários andares com lojinhas duty-free (mas o preço não tem os impostos descontados, você deve pedir para que a vendedora preencha o formulário caso queira fazer uso do isenção de impostos), cafés, máquinas de apostas (eu não sei o nome dessas máquinas, mas tipo aquelas máquinas que você em cassinos e talz), fliperamas e televisões (essas nem sempre estão ligadas mas é só pedir para algum funcionário).

A viagem dura 1 hora e meia mas me parece sempre bem mais curta (talvez seja pq eu fico um tempão namorando todos os produtos da Benefit e depois perca vários minutos analisando qual muffin eu deveria comer: chocolate ou blueberry).

Em um dia claro, dá para ver a França logo que se sai de Dover. E o contrário também se aplica, logo que se sai da França, dá para ver a “muralha” de Dover (White Cliffs).

A segurança na ferry:
Em Dover eu nunca vi as pessoas controlando os carros (abrindo porta malas e talz), em Callais isso é bem mais comum. Os guardas muitas vezes passam de carro em carro pedindo para que os motoristas abram o porta malas para que eles possam olhar.

Jantando na Bélgica

Seguindo o estilo do post sobre café da manhã e sobre almoço, tá na hora de falar sobre a janta não é?!
Geralmente, o jantar é a única refeição em que comemos comida “de verdade” e realmente é a refeição principal dos belgas (com direito à sobremesa e tudo mais).

Para falar sobre a comida na Bélgica vocês devem entender o seguinte: a batata é o arroz com feijão deles. Ou seja, em refeições tradicionais, a batata SEMPRE estará presente de uma forma ou de outra.
Outra coisa: batata frita não é considerado um acompanhamento, fritar a batata é uma forma de prepará-la, portanto é considerada o arroz com feijão do prato.
Eu não vou entrar no mérito da batata frita. Realmente as melhores batata fritas que eu já comi foram feitas aqui (pq tem todo um processo de como fritar a batata – temperatura/tempo/ciclos), mas eu não conheço o mundo inteiro, então não gosto de dizer que “a melhor batata frita do mundo é belga”.
Um jantar tradicional e típico belga é constituído de batatas, um tipo de carne, algum tipo de molho e uma verdura refogada/cozida ou salada.
Quatro exemplos:
– Biefstuk met friet (bife com batata frita = bife alto + batatas fritas + maionese para a batata frita + saladinha básica de folhas verdes)


Fonte

– Chipolata worst met bloemkool (linguiça chipolata com couve flor = linguiça chipolata + couve-flor cozida na água e sal + batatas cozidas na água e sal + molho branco)


(eu não achei a foto certa, mas pensa nessa foto com um purê de batatas normais, couve-flor cozida e molho branco por cima)
Fonte

– Biefstuk met XXXsaus (bife com algum tipo especial de molho = bife alto + molho de champignon/pimenta verde/bernaise/gravy + batatas fritas + saladinha)


Fonte

– Gehakt met purée en appelmoes (carne moída com purê de batatas e purê de maçã = carne moída refogada + purê de batatas + purê de maçãs)
(sorry, mas tb não acho fotos)

Esses são alguns exemplos de jantares normais e recorrentes, que você encontra em qualquer restaurante e em qualquer casa belga.

Outras estrelas em jantares são as comidas típicas:
– Mosselen met frieten (mexilhão com batata frita = mexilhão + batata frita + maionese para a batata frita)


Fonte

– Rode kool met chipolataworst (repolho vermelho com linguiça chipolata = repolho vermelho refogado e cozido com pedacinhos de maçã + linguiça chipolata + batatas cozidas)


Fonte

– Wortelstoemp (purê de cenoura = purê de cenoura + bife ou linguiça)


Fonte

– Stoofvlees (carne de panela = carne de panela com molho de cerveja + batatas fritas + maionese)

Fonte

– Tomaat crevette (tomate recheado com camarões do mar norte = tomate recheado com um patê feito de mini camarões e maionese + batatas fritas)


Fonte

A estrutura dos jantares é geralmente assim:
No outono e no inverno – sopa / prato principal / sobremesa
Na primavera e no verão – salada ou alguma outra entrada / prato principal / sobremesa

Quando eu reclamo que não se encontra nada nesse país sem maionese, vejam que não é exagero!
Obviamente, no dia a dia as pessoas tomam algumas decisões conscientes como, por exemplo, cortar a maionese do menu, ou diminuir a quantidade de batata frita consumida na semana, mas essas coisas sempre vão te perseguir aqui na Bélgica. Não tem como fugir.
Eu não sei muito sobre valores nutricionais, mas não acredito que a Bélgica seja exemplo de vida saudável (hello?! Eles comem panqueca doce como janta!!). O que compensa é a quantidade de frutas que a maioria deles come e a quantidade de sucos que eles bebem (se vc servir suco e refrigerante, a escolha geralmente vai ser pelo suco … principalmente se for suco fresco). Chá e iogurtes também são figurinhas carimbadas no dia a dia belga.
Antigamente eles não cozinhavam com óleo, só com manteiga e isso se mantém até hoje (tá certo que hoje em dia vc encontra azeites e óleos em qualquer esquina, à qualquer preço então a manteiga não impera absoluta, mas ela ainda está lá no topo da lista de ingredientes). Eles também não usam muito sal na comida (nem na batata frita) e raramente temperam as saladas como fazemos no Brasil (Mick fica pra morrer quando eu coloco sal nos tomates do meu prato).
No fim, seguir um cardápio tipicamente belga não é bem aconselhável (a não ser que vc seja uma daquelas pessoas sortudas que comem de tudo e não engordam uma grama), mas pelo menos uma vez por semana as pessoas comem algo bem típico, com direito à maionese, molhos cheios de crème de leite, batatas fritas, e tudo mais.

P.S.: os meus favoritos são stoofvlees, tomaat crevettes e mexilhões … uhmmmm.